O som existe em estado de dualidade ou polaridade, em nível individual e total. O vaivém, a expansão e a contração, as forças centrífugas e centrípetas, o "para cima" e o "para baixo", a energia e a matéria são todas manifestações da dualidade da existência. A Astrofísica moderna confirma essa teoria por meio da existência dos "buracos negros" e "buracos brancos" do espaço intergaláctico, em que a matéria é infinitamente consumida e recriada. Essa polarização ou dualidade é o estado primordial da existência, que penetra o cosmos.
O som é, fundamentalmente, dualidade. Ele existe em forma de vibrações moleculares polarizadas, ou em movimentos opostos - isto é, oscilações de átomos, de moléculas e de objetos extensos.
A terapia do som objetiva criar e transmitir as energias vibracionais, que agem em consonância com outras formas de dualidade, e trazem benefícios e cura para o corpo e a mente humanas.
Em 1960, Hans Jenny - médico, físico e músico alemão - investigou a ciência da Kymatics, que estuda a energia das ondas. Suas imagens fotografadas demonstraram que os efeitos das ondas sonoras passavam através de diversos tipos de poeira, de líquidos e semi-sólidos como: o mercúrio, a glicerina (em gel) e muitas outras substâncias. A energia sonora criava padrões, que variavam do geométrico ao abstrato e ao vertical.
Assim, alguns sons produziam imagens harmoniosas, enquanto outros provocavam o caos visual.
O corpo humano é constituído por átomos, que são encontrados em todo o Universo. Estes compõem-se de elementos químicos como o carbono, o hidrogênio, o oxigênio, o cálcio e o ferro. Um elemento é definido, parcialmente, pelas simetrias vibracionais entre esses átomos, e pelas forças que se manifestam de estados vibracionais.
Olivea Dewhurst-Maddock
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